Plaquetopenia no pós-operatório: entenda mais sobre o assunto!

Plaquetopenia no pós-operatório: você já ouviu falar disso? É sobre esse tema que vou falar hoje! Primeiro, vou começar adiantando que plaquetopenia e trombocitopenia são a mesma coisa, ok? Então vamos lá!

As plaquetas fazem parte dos componentes do nosso sangue e são produzidas na medula óssea. Elas são responsáveis por auxiliar na coagulação sanguínea e consequentemente também ajudam na cicatrização de ferimentos ou cortes. O valor normal das plaquetas no sangue varia entre 150.000 mm³ e 450.000mm³.  Quando essa contagem está abaixo de 150.000 ocorre a chamada plaquetopenia, que é a baixa quantidade de plaquetas no sangue.

Entendendo a plaquetopenia no pós-operatório

A plaquetopenia (trombocitopenia) pode ocorrer por uma diminuição da produção das plaquetas lá na medula óssea ou ainda quando há uma grande destruição no sangue. Para descobrir qual dos dois está acontecendo é preciso pensar na situação clínica atual do paciente e pedir alguns exames que nos ajudam a pensar se a causa fala a favor de uma redução da produção na medula óssea (cuja única forma de comprovar é realizando o exame da medula óssea) ou por aquilo que chamamos de “causa periférica”, ou seja, destruição no sangue periférico.

Um desses contextos bem específicos é o das plaquetas baixas (plaquetopenia) no pós-operatório, especialmente após cirurgias cardíacas (35 a 65% dos casos ocorrem nesses pacientes). Uma das causas conhecidas para que isso ocorra é a reação ao uso de heparina, medicamento usado para evitar a coagulação no sangue durante ou após uma cirurgia (trombose venosa). Porém existem casos em que a cirurgia é muito extensa e é feito muito soro por exemplo que acaba diluindo as plaquetas, fazendo a plaquetopenia dilucional e diversos outras causas. Diferente, né? Aposto que você não fazia ideia disso. 😉

Os principais sintomas da queda do número de plaquetas são manchas roxas ou avermelhadas na pele e também sangramentos.

A trombocitopenia pode ser grave e atrapalhar a recuperação do paciente. Por isso é preciso fazer hemogramas repetidamente para controle dos índices de plaqueta no sangue, já observando o uso da heparina e suas relações, para suspender quando necessário. Se a condição for pré-existente, poderá ser detectada nos exames que são feitos de preparo para a cirurgia.

Para o tratamento, é preciso identificar primeiro a causa para depois determinar como combater. Pode acontecer o uso de corticóides, uso de imunossupressores ou até transfusões. Também é necessário suspender o uso de heparina quando indicado.

Quando vamos realizar uma cirurgia, sempre são pedidos exames pré-operatórios, certo? Assim também é feito no pós-operatório, em que é preciso um acompanhamento de perto de cada paciente.  Esse é um dos motivos pelos quais o Hematologista (médico que cuida do sangue, que é minha especialidade), também está presente nos hospitais e no corpo clínico que atende pacientes operados.

Conhece alguém que já passou por isso ou vai passar por uma cirurgia e quer saber mais sobre o assunto? Marque ele aqui nos comentários! Agora, se você precisa de uma consulta ligue para (43) 3372-2500 em Londrina ou (43) 3422-0836 em Apucarana.  WhatsApp apenas para agendamento: (43) 99187-9191. Até mais! 🙂

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