Quando falamos em problemas de coagulação no sangue, muitas vezes alguém pergunta sobre a Hemofilia. Então, hoje resolvi falar sobre esse tema aqui com vocês.
Você sabia que não existe só um tipo de hemofilia? Pois é! Hoje vamos conversar sobre a Hemofilia tipo A e B. O primeiro tipo, que representa entre 70 a 85% dos casos diagnosticados, acontece por uma anormalidade (ou deficiência) no fator 8 (VIII) do sangue e é uma doença relacionada ao cromossomo X. Como sabemos, não é comum: acontece em cerca de 1 para cada 10.000 nascimentos de crianças do sexo masculino. É importante lembrar disso: a hemofilia é uma doença presente em homens, ok?
O fator VIII é um fator coagulante essencial. A gente já falou sobre ele aqui quando falamos da doença de Von Willebrand, mas essas são doenças diferentes, certo?
Enquanto a tipo é A é uma deficiência no fator 8 do sangue, a tipo B é caracterizada pela deficiência do fator seguinte, o 9 (IX). Ela é ainda mais rara: 1 caso para cada 30.000 nascimentos de meninos e representa no máximo 30% dos casos de hemofilia.
Apesar de ser uma doença hereditária, muitas vezes a criança é a primeira da família a apresentar a condição. Os sinais e sintomas dos dois tipos de hemofilia são:
Hemorragias nas articulações (joelhos, cotovelos, tornozelos)
Hematomas musculares
Hemorragias: cavidade oral/boca
Hemorragias pós cortes ou cirurgias
Para diagnosticar a hemofilia é preciso haver um exame que mostre a diminuição do fator VIII ou IX no sangue do paciente, que provavelmente chegará até o consultório com a queixa de sangramento intenso e contínuo. Quando a gente fecha o diagnóstico de hemofilia, decidimos se o tratamento será com a reposição dos fatores por meio de concentrados plasmáticos ou com medicamentos.
Além disso, é preciso cadastrar o paciente no hemocentro de sua região para que ele tenha o devido acompanhamento em casos de urgências e também consultas periódicas com o hematologista. A gente determina a frequência dessas consultas de acordo com o quadro de cada paciente.
A hemofilia pode assustar quando as pessoas dizem que “o sangramento não para”. Porém, não é bem assim! É preciso ter calma e buscar o tratamento para se ter uma vida normal e saudável.
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