{"id":284,"date":"2023-02-01T13:36:15","date_gmt":"2023-02-01T13:36:15","guid":{"rendered":"https:\/\/www.drasuelenstallbaum.com.br\/?p=284"},"modified":"2023-02-03T14:07:57","modified_gmt":"2023-02-03T14:07:57","slug":"entendendo-mais-sobre-a-hemofilia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.drasuelenstallbaum.com.br\/entendendo-mais-sobre-a-hemofilia\/","title":{"rendered":"Entendendo mais sobre a Hemofilia"},"content":{"rendered":"
Quando falamos em problemas de coagula\u00e7\u00e3o no sangue, muitas vezes algu\u00e9m pergunta sobre a Hemofilia. Ent\u00e3o, hoje resolvi falar sobre esse tema aqui com voc\u00eas.<\/p>\n
Voc\u00ea sabia que n\u00e3o existe s\u00f3 um tipo de hemofilia? Pois \u00e9! Hoje vamos conversar sobre a Hemofilia tipo A e B. O primeiro tipo, que representa entre 70 a 85% dos casos diagnosticados, \u00a0acontece por uma anormalidade (ou defici\u00eancia) no fator 8 (VIII) do sangue e \u00e9 uma doen\u00e7a relacionada ao cromossomo X. Como sabemos, n\u00e3o \u00e9 comum: acontece em cerca de 1 para cada 10.000 nascimentos de crian\u00e7as do sexo masculino. \u00c9 importante lembrar disso: a hemofilia \u00e9 uma doen\u00e7a presente em homens, ok?<\/p>\n
O fator VIII \u00e9 um fator coagulante essencial. A gente j\u00e1 falou sobre ele aqui quando falamos da doen\u00e7a de Von Willebrand, mas essas s\u00e3o doen\u00e7as diferentes, certo?<\/p>\n
Enquanto a tipo \u00e9 A \u00e9 uma defici\u00eancia no fator 8 do sangue, a tipo B \u00e9 caracterizada pela defici\u00eancia do fator seguinte, o 9 (IX). Ela \u00e9 ainda mais rara: 1 caso para cada 30.000 nascimentos de meninos e representa no m\u00e1ximo 30% dos casos de hemofilia.<\/p>\n
Apesar de ser uma doen\u00e7a heredit\u00e1ria, muitas vezes a crian\u00e7a \u00e9 a primeira da fam\u00edlia a apresentar a condi\u00e7\u00e3o. Os sinais e sintomas dos dois tipos de hemofilia s\u00e3o:<\/p>\n
Hemorragias nas articula\u00e7\u00f5es (joelhos, cotovelos, tornozelos)
\nHematomas musculares
\nHemorragias: cavidade oral\/boca
\nHemorragias p\u00f3s cortes ou cirurgias<\/p>\n
Para diagnosticar a hemofilia \u00e9 preciso haver um exame que mostre a diminui\u00e7\u00e3o do fator VIII ou IX no sangue do paciente, que provavelmente chegar\u00e1 at\u00e9 o consult\u00f3rio com a queixa de sangramento intenso e cont\u00ednuo. Quando a gente fecha o diagn\u00f3stico de hemofilia, decidimos se o tratamento ser\u00e1 com a reposi\u00e7\u00e3o dos fatores por meio de concentrados plasm\u00e1ticos ou com medicamentos.<\/p>\n
Al\u00e9m disso, \u00e9 preciso cadastrar o paciente no hemocentro de sua regi\u00e3o para que ele tenha o devido acompanhamento em casos de urg\u00eancias e tamb\u00e9m consultas peri\u00f3dicas com o hematologista. A gente determina a frequ\u00eancia dessas consultas de acordo com o quadro de cada paciente.<\/p>\n
A hemofilia pode assustar quando as pessoas dizem que “o sangramento n\u00e3o para”. Por\u00e9m, n\u00e3o \u00e9 bem assim! \u00c9 preciso ter calma e buscar o tratamento para se ter uma vida normal e saud\u00e1vel.<\/p>\n
Ficou com alguma d\u00favida? Estou aqui pra te ajudar! Deixe nos coment\u00e1rios ou agende uma consulta. Em Londrina, ligue para (43) 3372-2500, j\u00e1 em Apucarana o telefone \u00e9 \u00a0(43) 3422-0836. WhatsApp apenas para agendamento: (43) 99187-9191. At\u00e9 a pr\u00f3xima! \ud83d\ude09<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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