O que é a Síndrome de HELLP

Síndrome Hellp: rara e perigosa, a síndrome que vou falar hoje é tratada por um obstetra, mas tem impacto significativa na parte hematológica (ou seja, do sangue) da paciente, por isso é uma doença que pode ser diagnosticada por mais de um especialista. Quer saber o que é? Acompanhe o conteúdo de hoje! 

A síndrome, que está relacionada ao aumento da pressão arterial em até 80% dos casos e pode ter relação com outra doença chamada pré eclâmpsia, acontece apenas na gestação e m casos mais raros ainda no puerpério (até 42 dias após o parto) pode acometer entre 0,1 a 0,6% das gestantes. Ou seja, é extremamente rara. Para entender o que é síndrome, precisamos entender de onde vem seu nome. HELLP é um acrônimo que, em inglês, corresponde às principais alterações que são observadas na paciente. 

H: anemia hemolítica (hemolytic anemia);
EL: aumento de enzimas hepáticas (elevated liver enzymes);
LP: baixa contagem de plaquetas (low platelet count)
Apesar de não sabermos a exata causa do surgimento da síndrome, sabemos que é uma reação do corpo à gravidez. Ou seja, o organismo age como se algo tivesse errado e surgem complicações microvasculares e celulares, resultando nos sinais citados acima.

A maioria dos diagnósticos é realizada entre a 28ª e a 36ª semanas de gestação e em alguns casos, a desconfiança surge apenas por um acompanhamento hematológico que detecta uma baixa contagem de plaquetas.

Além desses sinais, as mulheres que apresentem os seguintes sintomas devem buscar o obstetra o quanto antes para investigar a Síndrome de Hellp:
aumento da pressão arterial acima de 140 x 90 mmHg;
inchaço;
espuma na urina (pode ser sinal de perda de proteínas na urina);
dor na região do estômago e do fígado;
dor de cabeça;
hemorragias;
alterações na visão;
falta de ar;
icterícia (amarelão);

O principal “tratamento” para a síndrome é o parto e por isso existe uma taxa alta de nascimentos prematuros em bebês de gestação com síndrome de Hellp. Contudo, apenas o médico que está acompanhando a gestante poderá definir a melhor conduta. Isso será feito com uma avaliação do bebê e da mãe.

Portanto, a síndrome é bem rara, por isso não há motivo para pânico, mas meu objetivo é ensinar ao máximo sobre doenças relacionadas à hematologia, certo? Então, gestantes que já apresentam hipertensão arterial, doenças do coração, dos rins, diabetes e mulheres com mais de 34 anos, precisam estar atentas aos sinais!

Tem alguma dúvida sobre o assunto? Me conte nos comentários! E se estiver grávida, nada de pânico, ok? O importante é fazer o acompanhamento médico necessário e estar atenta aos sinais do seu corpo. 🙂 

Para consultas, em Londrina ligue para (43) 3372-2500. Para Apucarana envie um WhatsApp (43) 99187-9191.

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